Tom Cruise agradece Roma por estreia mundial de ‘Missão Impossível 7’
Cruise, o diretor Christopher McQuarrie e o elenco de ‘Missão: Impossível – Dead Reckoning Part One’ comemoraram a estreia mundial do filme na capital italiana na segunda-feira.
Telas gigantes, uma gangue vestida com o visual completo e preto de Missão: Impossível , um tapete vermelho em semicírculo, com Tom Cruise parado no topo da Escadaria Espanhola em Roma com toda a Piazza di Spagna abaixo dele, observando cada movimento e pendurado em cada palavra.
A estreia mundial de Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One em Roma na noite de segunda-feira foi mais do que apenas mais uma gala de tapete vermelho, foi uma declaração de amor ao cinema, às salas de cinema e à própria Itália. Os aplausos não foram apenas para o astro ou para a franquia, que retorna como o cada vez mais dolorido e quase frágil Ethan Hunt na sétima edição da série de filmes iniciada em 1996, mas para o sistema que ele representa. Cruise representa esse sistema. Diante dessa multidão de jornalistas e fãs, ele é o salvador da tela grande, aquele que exige que seus filmes sejam lançados nos cinemas, sem ses e ou mas. Assim como foi com Top Gun: Maverick , assim é com a sétima Missão: Impossível. Cruise é quem insiste que seus filmes sejam lançados de acordo com o antigo sistema de “janelas”, garantindo que os exibidores teatrais recebam a maior parte possível dos lucros antes que as várias outras plataformas entrem em ação.
Antes de iniciar sua maratona de tapete vermelho, na qual parecia determinado a cumprimentar todos os convidados, Cruise lembrou à multidão “como é importante mostrar não apenas que você ainda pode fazer filmes, mas também que pode voltar a lotar os cinemas depois o momento mais difícil pelo qual o mundo e esta forma de arte passaram.”
Cruise relembrou como Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One foi filmado em Veneza e Roma “em pleno COVID. “Foi muito importante fazer isso para mostrar a todos que a pandemia não ia matar o cinema”, disse. “Tenho que agradecer a todos, com nossos rígidos protocolos de segurança e a ajuda deste país, juntos fizemos algo extraordinário.”
Olhando para baixo da Escadaria Espanhola, Cruise relembrou uma cena que o filme filmou neste marco icônico.
“Transformamos esta praça maravilhosa, por um dia, em um cenário ao ar livre quando filmamos aqui e foi fantástico”, disse ele. “Fizemos isso fechando para o público, e admito que é uma daquelas coisas que peço regularmente aos estúdios.”
Ele continuou: “Adoro fazer essas coisas e organizá-las. Adoro viajar não só para promover os meus filmes, mas também, sobretudo, para os fazer, porque isso permite-me divulgar e ensinar o meu know-how, e assim ajudar toda a indústria, em todo o mundo, a crescer . É por isso que, quando levo filmes para diferentes países, reviso-os naquele idioma e procuro ver o melhor de seus filmes naquela época em seus cinemas.”
Com quase 61 anos, Cruise não perdeu o sorriso de criança nem, admite, a ambição juvenil. “Desde criança eu olhava para os prédios mais altos, os arranha-céus, e imaginava como escalá-los, ou melhor, como descer do topo até o chão. Sem usar escadas, claro, mas também sem perder a vida”, acrescentou. “Acho que é esse sonho de criança que sempre me leva mais longe e me faz enfrentar esses desafios sozinho.”
A corrida de Cruise pelo centro de Roma, em um Fiat 500 amarelo vintage, no primeiro Missão Impossível já faz parte do imaginário cinematográfico coletivo. A corrida louca entre Rione Monti, Via dei Serpenti dobrando Colle Oppio, pelas ruas ao redor de Santa Maria Maggiore antes de fazer a descida menos convencional pela escada Trinità dei Monti, derrapando até parar na parte inferior da Escadaria Espanhola. “Eu amo Roma, é uma cidade maravilhosa. Sou completamente louco por isso e tem sido muito bom trabalhar aqui”, disse. “Agradeço por me receber e como nos permitiu trabalhar bem.”
Fonte: Hollywoodreporter
