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SES investiga possível circulação de variante indiana do coronavírus na Paraíba

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) investiga a possível circulação da variante indiana do coronavírus na Paraíba. As informações são do Correio Debate, da Rede Correio Sat, nesta quinta-feira (20). Até o dia 12 de maio deste ano, a Paraíba tinha 19 linhagens do novo coronavírus em circulação no estado.

Amostras de exames foram enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e Instituto Evandro Chagas, no Pará. “Toda amostra com alta carga viral vai pra sequenciamento [genético]. É rotina da Vigilância”, disse a SES, ao explicar que esse processo de investigação é comum na Pasta.

A variante foi confirmada nesta quinta-feira (20) no Maranhão, em um tripulante indiano, de 54 anos, que estava a bordo do navio MV Shandong da Zhi, atracado no litoral daquele estado. Este é o primeiro caso da cepa indiana no Brasil.

A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES-MA) disse que toda a tripulação do navio permanece em quarentena e isolada em cabines individuais.

“A SES-MA comunica que mantém o acompanhamento do caso, sob coordenação da Anvisa, do Governo Federal, e já notificou o Ministério da Saúde para adoção das medidas cabíveis. A embarcação continua afastada da costa, em alto mar, na área de fundeio”, disse o Maranhão.

Casos da variante B.1.617 [indiana] já foram identificados na Argentina e são investigados em outros estados do Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica essa nova mutação do vírus como “preocupante” e que vem provocando aumento no número de casos e mortes na Índia.

Variante pode ser entendida como o vírus que mudou durante o processo de replicação. Milhares de variantes da SARS-CoV-2 (nome científico do novo coronavírus) estão circulando no mundo e muitas ainda irão surgir ao longo do tempo.

Segundo a OMS, para a saúde pública, o sequenciamento genético do vírus, aliado a outros estudos, possibilita sugerir se as mutações identificadas podem influenciar potencialmente na patogenicidade, transmissibilidade, além de direcionar medidas terapêuticas, diagnósticas ou ainda contribuir no entendimento da resposta vacinal. 

Fonte: Portal Correio

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