Prefeitura de Campina Grande vai ampliar leitos pediátricos e expandir atendimento em Policlínicas
A Prefeitura de Campina Grande reuniu toda a imprensa da cidade na tarde desta sexta-feira, 8, para anunciar medidas de enfrentamento ao aumento dos casos de adoecimento infantil por vírus sazonais. O pacote de ações, intitulado Campina Cuida das Crianças, visa ampliar o número de leitos infantis, expandir o atendimento pediátrico para Policlínicas, orientar a população e fornecer meios para o cuidado integral da saúde da criança durante a época das doenças oportunistas.
Entre as medidas estão o atendimento pediátrico para casos de leves a moderados de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h, nas Policlínicas da Liberdade, da Bela Vista, do Catolé e das Malvinas, bem como no Centro de Saúde Francisco Pinto, também de segunda à sexta-feira, das 7h às 21h.
A Atenção Básica também foi preparada para atender os casos leves e a Secretaria Municipal de Saúde vai disponibilizar gratuitamente o dispositivo de lavagem nasal infantil nas Unidades Básicas de Saúde para os pais, mães e responsáveis fazerem uso domiciliar.
“Há evidências científicas que a lavagem nasal promove a desobstrução das vias aéreas e impede que a congestão chegue aos pulmões”, explicou o médico Leandro Salvador, durante a entrevista coletiva de imprensa.
No tocante à rede hospitalar, o Município vai duplicar a estrutura, direcionando leitos para a pediatria na sua própria rede e contratualizando leitos nos hospitais HELP e Clipsi. O Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) segue como referência regional para casos de urgência e emergência de 0 aos 17 anos de idade. Os hospitais municipais Pedro I e Dr. Edgley e as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) passam a atender adolescentes a partir de 14 anos de idade.
Neste período do ano existem vírus oportunistas, que acometem principalmente as crianças. São doenças sazonais. Boa parte delas é provocada pelo chamado Vírus Sincicial Respiratório (VSR), comum na época de chuvas. O VSR causa infecção do trato respiratório superior, provocando secreções do nariz ou da boca, febre baixa, dor de cabeça e de garganta, perda de apetite, entre outros sintomas. Nas crianças abaixo de dois anos de idade, pode-se desencadear uma bronquiolite, que é a inflamação dos brônquios, provocando tosse e dificuldade de respirar. Nos casos mais graves, a criança pode necessitar de hospitalização.
A Prefeitura lançou também uma cartilha explicativa com orientações para pais, mães e responsáveis sobre ações de prevenção, promoção à saúde, tratamento adequado e procedimentos.
Participaram da entrevista coletiva de imprensa o prefeito Bruno Cunha Lima, o secretário de Saúde, Carlos Dunga Júnior; a secretária adjunta, Carol Gomes; o coordenador médico da Atenção Primária à Saúde, Leandro Salvador; e o presidente do Sindras-CG, Giovani Freire.
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