Operação Latrol prende oito e desarticula ações de organização criminosa em João Pessoa e Pilar
delegado Allan Terruel, da Delegacia de Combate à Corrupção, fez um balanço da “Operação Latrol” na manhã desta quinta-feira (13), e confirmou que oito pessoas foram presas, além de terem sido apreendidos documentos, uma arma de fogo, dinheiro, drogas e extratos bancários na casa de um dos presos.
A operação aconteceu em João Pessoa – na comunidade Torre de Babel – e na cidade de Pilar, onde uma propriedade rural teria comprada com o dinheiro do tráfico.
“Os trabalhos continuam, mas já recolhemos vários documentos, inclusive em um dos presídios da Capital, onde o chefe de uma organização criminosa está cumprindo pena. Tudo isso vai ser analisado para confirmar ou não as denúncias que chegaram à Polícia e ao Ministério Público”, disse o delegado.
A “Operação Latrol” foi coordenada pela Policia Civil da Paraíba com apoio da Polícia Militar, da Secretaria de Administração Penitenciária e do Gaeco/MPPB.
Além da equipe da Polícia Civil, a Operação contou com a participação do sub-comandante do Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar e do Promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba.
O objeto foi dar cumprimento a 44 mandados judiciais expedidos pela Vara de Entorpecentes da Comarca da Capital, visando identificar os integrantes de Organização Criminosa cuja atuação abrange os delitos de Tráfico de Drogas, Assaltos e Lavagem de Dinheiro.
As forças de segurança, coordenadas pela Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR e pela Coordenação de Inteligência da SESDS, ficaram responsáveis pelo cumprimento de 16 mandados de Prisão Temporária e 28 de Busca e Apreensão, concentradas na capital paraibana e no município de Pilar-PB.
O nome da operação é menção ao líder da Organização Criminosa conhecido por “Latrol” – referência a Latrocínio: crimes caracterizados por assaltos seguidos de assassinatos.
Os presos foram encaminhados à Central de Polícia da Capital, onde ficarão custodiados à disposição da Justiça, e serão ouvidos na DECCOR no decorrer das investigações.
Fonte: PCPB