Meta diz que aumentou proteções contra abuso sexual infantil no Instagram e Facebook
Sexualização infantil no Instagram e no Facebook
- Não é de agora que a Meta é acusada de permitir conteúdos sexualizando crianças em suas plataformas.
- Uma reportagem de meses atrás do Wall Street Journal mostrou como o Instagram e o Facebook recomendam conteúdos desse tipo para usuários.
- Já um relatório de junho detalhou como o Instagram recomenda contas e usuários que compram e vendem conteúdos relacionados a abuso sexual infantil por meio de algoritmos. A mesma coisa acontece no Facebook, inclusive permitindo que grupos com até 800 mil membros existam
O que a Meta vai fazer
Em comunicado, a Meta escreveu que vai limitar o algoritmo que permitiu essas contas.
Agora, usuários “suspeitos” não mais poderão interagir entre si e, no Instagram, não poderão se seguir ou comentar publicações uns dos outros. Além disso, esses perfis não serão recomendados pelo algoritmo.
A empresa também afirmou estar expandindo a lista de termos e frases relacionados ao abuso infantil. Para isso, vai usar aprendizado de máquina e conectar essas conexões entre as palavras e os termos de pesquisa.
Outras questões
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e outros executivos vão testemunhar no Senado dos Estados Unidos em janeiro de 2024 sobre a exploração sexual online. A empresa passa por um processo semelhante na União Europeia, que tinha solicitado um relatório detalhando como a big tech está protegendo crianças online.
Segundo o site The Verge, como consequência disso, apps de namoro como o Match e o Bumble pararam de anunciar no Instagram após uma reportagem relatando como suas propagandas estavam sendo recomendadas junto de conteúdos sexualizando crianças.
Fonte: Olhar Digital