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Favoritismos #29: veja quais equipes têm mais chances de vencer na rodada do Brasileiro

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega para a rodada #29 do Brasileirão, com a evolução da média móvel de expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários. A cada cinco jogos, é formada uma média por jogo dessas produções, por isso, o gráfico começa na rodada #5. Além disso, compara o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e também nos últimos seis jogos independentemente do mando, considerando também as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 71.329 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.935 jogos de Brasileirões desde 2013 que servem de parâmetro para entender a produtividade atual de cada equipe. Obrigado pela leitura. Ótimo jogo. Saúde!

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Empate

O Sport é o décimo mandante do Brasileirão (7V, 1E, 6D, 52%) e recebe o Palmeiras, quarto melhor visitante (5v, 4E, 4D, 49%), quinto melhor ataque (15 gols em 13 jogos, média 1,15) e terceira melhor defesa (13 gols sofridos, média 1,0) visitantes. O Sport já levou dois gols em contra-ataques em casa (12ª eficiência defensiva mandante) e precisará de muita atenção para não ser surpreendido desta vez porque o Palmeiras já fez três gols em contra-golpes na competição quando visitante, e só o Ceará fez mais (cinco).

Em casa, o Sport consegue 11,6 finalizações por partida em casa, sexta pior média mandante, e precisa de 10,9 tentativas para conseguir um gol, 13ª média. O Palmeiras supostamente poupará titulares devido à semifinal da Libertadores, mas seu histórico e de sofrer 11,5 finalizações quando visitante, quinta melhor média e sétimo desempenho até levar um gol, já que sofre um por partida. Quando vai ao ataque faz 11,8 finalizações, oitava média visitante, e precisa de 10,2 para conseguir um gol, nona marca. O Sport em casa sofre 12,4 finalizações, sexta pior marca, mas resiste a 10,8 até levar um gol, nono desempenho mandante.

A equipe pernambucana tem quatro pontos a mais do que a faixa de rebaixamento. A bola aérea segue como esperança: fez dessa forma cinco dos últimos dez gols e tinha feito nove dos dez anteriores sem contar pênaltis e faltas diretas, e o espaço aéreo palmeirense tem estado mais vulnerável, pois levou seis dos últimos dez a partir de bolas altas e dos dez anteriores eram apenas dois. Só que a equipe paulista fez assim seis dos últimos dez gols e sete dos dez anteriores, exatamente a mesma proporção dos sofridos pelo Sport. Há potencial para os dois lados. A ver como os reservas se comportam.

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Empate

O Coritiba não perdeu este clássico como mandante pela Série A do Brasileirão de 2006 para cá, com seis vitórias e dois empates. Porém, na edição 2020, é o segundo pior mandante (3V, 3E, 8D, 29%) com o pior ataque caseiro (oito gols em 14 jogos, média 0,57). Não vence em casa há cinco jogos, com quatro derrotas. O Athletico-PR é o 11º visitante (5V, 1E, 8D, 38%). Fez 13 gols em 14 jogos fora de casa (13ª média com 0,93) e levou 18 (sétima defesa com média 1,29).

Depois de uma forte queda na eficiência defensiva, o Athletico-PR busca se reequilibrar. É o quinto visitante que mais sofre finalizações (média 15,2), porém o quinto que mais resiste a elas, com um gol sofrido a cada 11.,9. O Coritiba é o mandante que menos finaliza (média 10,1) e o que mais precisa de finalizações para marcar (17,8). Sua defesa é a que mais sofre finalizações em casa (13,6), porém é a terceira que mais resiste a elas (14,6). o Athletico-PR faz 10,3 finalizações em média e precisa de 11,1 para fazer um gol, 12º desempenho visitante em ambos os casos.

As duas defesas passaram a controlar melhor o espaço aéreo, tendo levado a partida de bolas altas quatro dos últimos dez gols enquanto eram sete (Coritiba) e seis (Athletico-PR) entre os dez anteriores. O Athletico-PR fez pelo alto quatro tanto dos últimos dez quando dos dez anteriores, e o Coritiba só fez três, mas dos dez anteriores foram nada menos que oito.

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Grêmio

O Fortaleza é o 13º mandante do Brasileirão (5V, 5E, 3D, 48%), mas se tem o terceiro pior ataque (12 gols em 13 jogos, média 0,86), tem também a segunda melhor defesa mandante (10 gols sofridos, média 0,71). Recebe o Grêmio, sétimo visitante (3V, 8E, 2D, 44%), com o quarto pior ataque (11 gols em 13 jogos), mas a melhor defesa visitante (10 gols, média 0,77). Dos últimos 13 jogos, o Fortaleza só venceu um (Botafogo), enquanto o Grêmio só perdeu uma das últimas 13 partidas e venceu sete.

Um jogo de ótimas defesas, mas bipolares. Duas das quatro equipes menos punidas com cartões amarelos no Brasileirão: o Grêmio é a mais disciplinada, só levou 47 cartões amarelos (média 1,74 por partida), e o Fortaleza é a quarta menos punidas com amarelos, 61 (média 2,18). Curiosamente, são duas das três equipes mais punidas com cartões vermelhos: o Fortaleza levou nove (média 0,32) e é o segundo com mais expulsões, e o Grêmio é o terceiro com mais vermelhos, sete (média 0,26). Três desses vermelhos do Fortaleza foram para comissão técnica.

Ameaçado pelos adversários que tentam fugir da zona do rebaixamento, o Fortaleza faz 10,9 finalizações em casa (segunda pior média) e para piorar precisa de 12,8 (quarta pior média) para fazer um gol quando mandante. O Grêmio é o sexto visitante que mais finaliza (12,1), mas com baixíssima eficiência, precisando de 13,3 tentativas para fazer um gol (terceiro pior desempenho). O Fortaleza em casa sofre em média 9,2 finalizações, quinta melhor marca, e exige dos visitantes 12,8 finalizações até que consigam um gol, a quarta melhor marca mandante. Já o Grêmio sofre fora de casa em média 10,4 finalizações, segunda melhor marca, e resiste a 13,5 finalizações até levar um gol, segundo melhor desempenho defensivo visitante.

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Flamengo

Depois da virada sofrida para o Fluminense, o Flamengo que se cuide. É o sexto mandante do Brasileirão (7V, 4E, 3D, 60%) com o segundo melhor ataque mandante (27 gols em 14 jogos, média 1,93), mas a quarta pior defesa caseira (19 gols sofridos, média 1,36) e recebe o Ceará, 11º visitante (4V, 4E, 6D, 38%), com o segundo melhor ataque visitante (22 gols marcados em 14 jogos, média 1,57), mas quinta pior defesa (23 gols sofridos, média 1,64). O Ceará tem sete gols em contra-ataques, segunda maior marca, sendo cinco deles quando visitante, maior marca. O Flamengo levou três, dois deles em casa (12ª marca).

O Flamengo em casa faz 17,2 finalizações por jogo, segunda maior média, e consegue um gol a cada 8,9 (sexta média). O Ceará fora de casa permite 14 finalizações (13ª marca visitante) e leva um gol a cada 8,5 (quinta defesa menos resistente). Porém, no ataque faz 11,1 conclusões (décima média) e consegue um gol a cada 7,1 (o visitante mais preciso ataque do Brasileirão). O Flamengo sofre 10,1 finalizações quando mandante (sexto desempenho defensivo), mas é a defesa casseira menos resistente a pressões, com um gol sofrido a cada 7,5 finalizações contra. Atenção, cartoleiro! É arriscado apostar em defensores do Flamengo nesta rodada.

As duas equipes vêm controlando relativamente bem o espaço aéreo, tendo levado apenas quatro dos últimos dez gols a partir de bolas altas e quatro (Flamengo) e seis (Ceará) dos dez anteriores. No ataque, ambas as equipes vêm variando entre três e quatro gols entre cada grupo de dez gols marcados. A troca de passes rasteiros está dando muito mais resultado.

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Favorito >> São Paulo

O São Paulo tem amplo domínio quando mandante pela Série A de 2006 para cá, com apenas três vitórias do Santos em 14 jogos, e o visitante deve poupar titulares para a semifinal da Libertadores. Apesar da acentuada queda ofensiva, como mostra o gráfico acima, o São Paulo é o melhor mandante desta edição e único invicto (9V, 4E, 0D, 79%) com o sexto ataque (23 gols em 13 jogos, média 1,77) e a melhor defesa mandante (seis gols sofridos, média 0,46). O Santos é o décimo visitante (4V, 3E, 6D, 38%) com 15º ataque (12 gols em 13 jogos fora, média 0,92) e a 11ª defesa (18 gols sofridos, média 1,38).

Em casa, o ataque do São Paulo faz 17,2 finalização por jogo (terceira maior média), mas precisa de 9,7 para fazer um gol (nona marca mandante). O Santos sofre fora de casa 12,9 finalizações por jogo (nona média) e leva um gol cada 9,3 (13ª média). Quando ataca, o Santos faz 9,8 finalizações (quinta pior média visitante) e precisa de 10,6 para conseguir um gol (11ª média). O São Paulo só permite 8,9 finalizações por jogo aos visitantes (segunda melhor média) e resiste a impressionantes 19,3 até sofrer um gol, o melhor desempenho defensivo mandante.

A bola aérea segue mexendo com as emoções dos santistas: a equipe fez seis dos últimos dez gols com bolas altas, mas também levou seis, assim como dos dez gols anteriores que levou. É uma equipe vulnerável pelo alto, mas o São Paulo só fez três dos últimos dez gols dessa forma e quatro dos dez anteriores. Seu jogo é mais rasteiro. O líder do Brasileirão levou quatro dos últimos dez pelo alto e cinco dos dez anteriores.

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Favorito >> Internacional

Duas equipes em ascensão: o Goiás venceu três dos últimos cinco jogos e empatou um; o Internacional venceu todas as últimas cinco partidas, contando a Libertadores. No Brasileirão, o Inter é o quarto melhor mandante (8V, 4E, 1D, 72%) com o quinto melhor ataque (24 gols em 13 jogos, média 1,85) e a quinta melhor defesa (11 gols sofridos, média 0,85) mandantes. O Goiás ainda é o terceiro pior visitante (2V, 4E, 8D, 24%) com o 13º ataque (13 gols em 14 jogos, média 0,93) 3 a 15ª defesa (22 gols sofridos, média 1,57) visitantes.

Em casa, o Internacional faz 12,1finalizações por jogo (14ª média), porém é o ataque mandante mais eficaz, com um gol a cada 6,5 tentativas. Apesar de vir melhorando, isso é um problema para o Goiás, o visitante que mais sofre finalizações (média 18,4) e que leva um gol a cada 11,7 (sexta defesa visitante mais resistente). No ataque, o Goiás finaliza 9,0 vezes por jogo (segunda menor média) e precisa de 9,7 tentativas para marcar, sétima eficiência visitante.

Vem aumentando a influência das jogadas aéreas entre os gols marcados pelo Internacional. Foram cinco dos últimos dez e eram apenas três entre os dez anteriores sem contar pênaltis e faltas diretas. Um desafio para a defesa do Goiás, que só levo dois dos últimos dez a partir de jogadas aéreas, mas levou sete dos dez anteriores. Uma atração da partida é ver quem manterá o crescimento no desempenho aéreo, até porque o Internacional também levou com bolas altas cinco dos últimos dez e eram só três dos dez anteriores. O Goiás fez cinco dos últimos dez levantando a bola e eram seis entre os dez anteriores.

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Favorito >> Atlético-GO

Como mostra o gráfico acima, vem despencando a produção defensiva do Bahia. O Atlético-GO é o terceiro pior mandante do Brasileirão (3v, 7E, 4D, 38%) e recebe o Bahia, pior visitante ao lado do Coritiba (2V, 3E, 9D, 21%) com a pior defesa visitante (29 gols sofridos em 14 jogos, média 2,07). A equipe goiana é a terceira que mais faz finalizações em contra-ataques (47), mas só fez três gols assim. O Bahia já sofreu 35 finalizações dessa maneira (nono desempenho defensivo), mas só sofreu dois gols (terceiro melhor desempenho).

O Atlético-GO faz 13,4 finalizações por jogo, 11ª média mandante, mas precisa de 12,5 para conseguir um gol, quinta pior marca caseira. O Bahia é o oitavo visitante em finalizações sofridas (média 12,5), porém é o que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 6,0. Seu ataque é o terceiro visitante que mais conclui (13,9), mas é o quinto que mais precisa de finalizações para marcar (13,0). O Atlético-GO tem o 12º desempenho defensivo caseiro para ambos: sofre 12,2 finalizações e resiste a 10,1 até levar um gol.

A bola aérea foi usada quatro vezes entre os últimos dez gols do Bahia e também dos dez anteriores. O Atlético-GO só a usou em dois dos últimos dez gols, mas em quatro anteriormente. Na defesa, a equipe goiana sofreu assim quatro dos últimos dez gols e três antes, enquanto o Bahia levou cinco após uma fase em que só levou três dos dez gols anteriores.

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Empate

No primeiro jogo sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, o Vasco alcançou a meta de buscar um ponto por jogo. Palavras têm seu poder. O Vasco é o quinto pior mandante do Brasileirão (4V, 4E, 5D, 41%) com o quarto pior ataque mandante (12 gols em 13 jogos, média 0,92) e a 11ª defesa (14 gols sofridos, média 1,08). O Botafogo tem o 14º aproveitamento visitante (2V, 6E, 5D, 31%) com o nono ataque (13 gols em 13 jogos, média 1,0) e 14ª defesa (20 gols sofridos, média 1,54).

O Vasco tem o segundo ataque mandante que menos finaliza, média 10,9 por partida, e precisa de 11,8 tentativas para conseguir um gol (14ª média mandante). O Botafogo sofre fora de casa 15,6 finalizações, quarta pior média visitante, e um gol a cada 10,2 (décima marca). Com média de um gol por jogo, faz um gol a cada 11,5 tentativas, nono ataque e 13ª eficiência visitantes. O Vasco em casa sofre 12,3 finalizações (14ª média) e um gol a cada 11,4 (oitava eficiência defensiva mandante).

As duas equipes levaram a partir de jogadas aéreas seis dos últimos dez gols sem contar pênaltis e faltas diretas, mas o Vasco tinha feito quatro dos dez anteriores, o Botafogo, três. A influência aérea aumento no ataque. É boa notícia para o Botafogo, já que o Vasco levou com bolas altas cinco dos últimos dez gols e tinham sido só dois dos dez anteriores, enquanto o Botafogo recentemente levou três de dez e antes havia sido quatro.

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Favorito >> Bragantino

Depois da goleada sobre o São Paulo, cresceu a atenção ao Bragantino, mas veremos se a equipe conseguirá repetir a intensa pressão na saída de bola mostrada na quarta-feira. O gráfico acima mostra que há tempos cresceu o desempenho defensivo (linha vermelha) da equipe paulista, oitavo mandante (7V, 3E, 4D, 57%). O Atlético-MG é o nono visitante (5V, 1E, 7D, 41%) com o quinto melhor ataque (15 gols em 13 jogos, média 1,15), mas a quarta pior defesa (23 gols sofridos, média 1,77).

Tem tudo para ser uma partida das mais interessantes: o Bragantino é o quinto mandante que mais finaliza (15,9) e faz um gol a cada 9,3 (oitavo desempenho), enquanto se o Atlético-MG é o sétimo visitante que menos sofre finalizações (12,3) também é o segundo que menos resiste a elas, sofrendo um gol a cada 7,0. E quando vai ao ataque, a equipe mineira é a visitante que mais finaliza (média 15,4), mas tem a quarta pior eficiência, precisando de 13,3 tentativas para conseguir um gol. O Bragantino é o terceiro mandante que menos sofre finalizações (8,9), mas segundo que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,3 que sofre, um risco contra um adversário que finaliza tanto.

A bola aérea tem potencial para desequilibrar a favor do Atlético-MG. O Bragantino tem problemas crônicos para controlar seu espaço aéreo, tendo levado assim seis dos últimos dez gols e também dos dez anteriores, mesma influência entre os últimos dez gols a favor do Atlético-MG, que fez assim cinco dos dez anteriores sem contar pênaltis e faltas diretas. O Bragantino tem feito pelo alto três de cada dez gols, e o Atlético-MG só levou dois dos últimos dez a partir de bolas altas.

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Corinthians

Enquanto cresce a produção defensiva do Corinthians, cai a do Fluminense, como mostram os gráficos acima. O Corinthians é o 11º mandante (5V, 5E, 3D, 51%), e o Fluminense, o oitavo visitante (5V, 3E, 6D, 43%). A equipe paulista não perde há jogos e só perdeu um dos últimos dez, com cinco vitórias. A equipe carioca perdeu quatro das últimas dez partidas e venceu quatro delas.

Quando mandante, o Corinthians tem média de 12,9 finalizações por partida e consegue um gol a cada 10,5 tentativas, 12º desempenho nos dois casos. Fora de casa, o Fluminense sofre 13,4 finalizações por partida, décimo desempenho defensivo, e leva um gol a cada 10,4, nono desempenho visitante. No ataque, o Fluminense faz 10,0 finalizações por partida, 14º desempenho, mas tem a quinta maior eficiência visitante, conseguindo um gol a cada 8,8 tentativas. O Corinthians é o terceiro mandante que mais sofre finalizações (13,3), mas o 11º em resistência a elas, com um sofrido a cada 10,2.

É maior o potencial para o Fluminense buscar o gol a partir de jogadas aéreas. Os dois times vêm de quatro gols a partir de bolas aéreas entre os últimos dez gols feitos, mas dos dez anteriores, fizeram sete. O potencial está lá. Mas o Fluminense levou no máximo três gols com bolas altas tanto dos últimos dez gols sofridos quanto dos dez anteriores. Já o Corinthians tem menor controle de seu espaço aéreo defensivo: sofreu seis dos últimos dez pelo alto e sete dos dez anteriores

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 71.329 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.935 jogos de Brasileirões. Para esta temporada, passamos a considerar os jogos realizados desde a edição de 2013. Além de a base de dados ter sido ampliada em uma temporada, também passamos a considerar a altura dos goleiros que sofreram cada uma dessas finalizações, a diferença de valor de mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização, além do ângulo e da distância entre a bola em cada conclusão e o gol em si.

De cada cem finalizações da meia lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia lua tem cerca de 0,07 expectativa de gol (xG). Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de virar gol, que cresce se for um contra-ataque, por haver menos adversários para evitar a finalização. Cada pontuação é somada a longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo. Para os gráficos, cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo).

Resultado

Favoritismos acertou 115 resultados em 262 partidas analisadas, aproveitamento de 44%.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Saldanha, Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti.

Fonte: Valmir Storti, do GE

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