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Comprar frutas e legumes da época ajuda a economizar. Veja mais dicas

Cuidar do orçamento doméstico é uma regra que deve ser contínua na vida das famílias brasileiras.

No entanto, os cuidados com gastos excessivos e com supérfluo ganharam força durante a pandemia do novo coronavírus.

Uma boa forma de economizar é optar por comprar frutas, legumes e verduras da época.

A pedido do R7 Economize, a nutricionista Adriana Stavro elaborou uma lista com as frutas, verduras e legumes da época para te ajudar a reduzir os gastos com a feira.

Adriana lembra que a oferta e a demanda explicam como a compra de produtos sazonais faz você economizar na hora da feira.

“Os produtos da estação são mais abundantes, portanto, custam menos. Se você seguir a sazonalidade das safras, consumirá uma variedade de produtos, o que o ajudará a ter uma alimentação balanceada.” Adriana Stavro

A nutricionista também frisa o bem-estar que os produtos da estação trazem para a saúde:

• Recebem menos pesticidas porque estão dentro do seu ciclo natural de cultivo;
• São mais saborosos e nutritivos
• Têm aroma mais acentuado

Confira as frutas, legumes e verduras da estação em outubro e o preço de cada um no atacado na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). O R7 Economize fez a pesquisa no dia 2 de outubro:

Frutas

Abacaxi – preço médio vai de R$ 2 (a unidade do tipo pérola) a R$ 4,08 (a unidade do tipo Havaí);
Acerola – o preço médio do quilo é de R$ 15,47;
Banana-nanica; o preço médio do quilo é de R$ 2,88;
Banana-prata – preço médio vai de R$ 2,37 (o quilo do tipo prata de SP) a R$ 2,89 (o quilo do tipo prata de MG);
Caju – preço médio vai de R$ 15,10 (o quilo do tipo B) a R$ 19,12 (o quilo do tipo A);
Caqui – não consta na lista da Ceagesp
Jabuticaba – o preço médio do quilo é de R$ 15,48;
Laranja-lima – preço médio vai de R$ 1,61 (o quilo do tipo C) a R$ 2,76 (o quilo do tipo A); e
Manga – preço médio vai de R$ 1,84 (o quilo do tipo Tommy) a R$ 5,46 (o quilo do tipo Hadem).

Legumes

Alcachofra – preço médio vai de R$ 2,55 (a unidade do tipo miúda) a R$ 3,55 (a unidade do tipo graúda);
Aspargo – o preço médio do maço é de R$ 20,63;
Beringela – preço médio vai de R$ 2,35 (o quilo do tipo extra) a R$ 6 (o quilo do tipo japonesa extra);
Beterraba – preço médio vai de R$ 0,83 (o quilo do tipo extra) a R$ 1,56 (o quilo do tipo extra AA);
Ervilha – preço médio vai de R$ 8,01 (o quilo do tipo extra) a R$ 16,02 (o quilo do tipo extra AA);
Fava – não consta na lista da Ceagesp;
Pepino – preço médio vai de R$ 1,02 (o quilo do tipo extra) a R$ 3,59 (o quilo do tipo japonês extra AA);
Tomate-caqui – o preço médio do quilo é de R$ 4,24;

Verduras

Almeirão – preço médio vai de R$ 11,69 (a dúzia ou maço do tipo primeira) a R$ 20,27 (a dúzia ou maço do tipo extra);
Catalonha – o preço médio da dúzia ou maço é de R$ 18,95;
Cebolinha – preço médio vai de R$ 4,59 (o maço do tipo especial) a R$ 7,26 (o maço do tipo extra);
Coentro – preço médio vai de R$ 41,25 (a dúzia ou maço do tipo especial) a R$ 51,25 (a dúzia ou maço do tipo extra);
Espinafre – preço médio vai de R$ 11,94 (a dúzia ou maço do tipo primeira) a R$ 18,54 (a dúzia ou maço do tipo extra);
Hortelã – o preço médio da dúzia ou maço é de R$ 4,38;
Mostarda – o preço médio da dúzia ou maço é de R$ 21,11;

Redução dos gastos deve abranger toda a família

Para o economista André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, a preocupação com o orçamento doméstico deve ser uma constante na vida da família e não só em momentos de crise.

“Ter um orçamento doméstico compatível com a realidade da família exige o envolvimento de todos. Não basta apenas a pessoa que faz a feira ou o supermercado ser responsável por isso.” André Braz

Ele inclui alguns aspectos que a família deve observar:

• Apagar as luzes acesas em cômodos vazios;
• Tomar banhos rápidos para evitar o desperdício de água, energia ou gás;
• Controlar as compras de supermercado fazendo uma lista do que precisa e verificar o que tem na dispensa para não compra dobrado ou gastar com um produto que não utilizará no momento;
• Observar os produtos que estão em promoção nos folhetos dos supermercados;
• Aproveitar o dia de promoções do supermercado que costuma frequentar;
• Fazer as compras dos alimentos pensando no cardápio dos próximos 15 dias para evitar desperdício.

“Muitas famílias compram demais e acabam jogando comida fora. É o mesmo que rasgar o dinheiro e colocar no lixo.” André Braz

Braz recomenda, ainda, que as famílias que não conseguem fazer um controle da dispensa e geladeira apenas olhando, que crie uma planilha para ajudá-la.

Fonte: R7

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