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NASA: novo telescópio espacial poderá encontrar mais de 400 novos planetas

Ilustração de como seria um planeta interestelar com massa semelhante à da Terra (Imagem: NASA’s Goddard Space Flight Center)

Novo telescópio da NASA ficará no espaço e conseguirá identificar planetas interestelares menores do que a Terra

Um novo dispositivo da NASA será lançado em breve e terá capacidade de desbravar ainda mais a galáxia. O Telescópio Espacial Nancy Grace Roman ajudará na descoberta de mais de 400 planetas interestelares na Via-Láctea, podendo aumentar esse número quando começar a operar a cerca de 1,6 milhão de quilômetros de distância da Terra.

Planetas interestelares

Os planetas interestelares são aqueles que flutuam livremente através das galáxias, sem estarem ligados gravitacionalmente a nenhuma estrela ou sistema estelar.

Segundo comunicado de David Bennett, pesquisador sênior do Goddard Space Flight Center da NASA, estima-se que, apenas na nossa galáxia, hajam 20 vezes mais planetas interestelares do que estrelas.

Com o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, será possível medir o número desses planetas na Via-Láctea, que são menores do que a Terra em massa.

Telescópio Espacial Nancy Grace Roman

A estimativa é que 400 novos planetas sejam encontrados e parte de uma pesquisa chamada Microlensing Observations in Astrophysics (Observações de microlentes em astrofísica), realizada no Observatório Mount John University da Nova Zelândia.

A microlente é uma lente gravitacional para detectar planetas de baixa massa e será usada no telescópio, que deve ser lançado em maio de 2027.

Como vai funcionar

  • No entanto, apesar da capacidade de detectar esses planetas interestelares de distâncias impressionantes, esses corpos celestes são muito raros de se identificar;
  • Por isso, o telescópio da NASA vai operar junto de outros telescópios terrestres, como o japonês PRIME (Prime-focus Infrared Microlensing Experiment), que fica no Observatório Astronômico da África do Sul em Sutherland;
  • Na prática, o que acontecerá é que os dois trabalharão em conjunto: quando um sinal desses planetas interestelares chegarem na Terra, tanto o Nancy Grace Roman quanto o PRIME irão coletar o máximo de dados possíveis no menor tempo possível;
  • Segundo Naoki Koshimoto, líder do artigo que encontrou o planeta a ser testado pelo Roman, afirmou que o telescópio da NASA será mais sensível aos planetas, já que vai observá-los diretamente do espaço;
  • Com os dois atuando juntos, será possível abrir o leque de descobertas, para informações e objetos que antes só eram estudados por telescópios terrestres.

Fonte: Olhar Digital

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